Brasileiras impedidas novamente de embarcar após prisão por malas trocadas relatam prejuízo de R$ 35 mil: 'Sonho interrompido'

Casal planejava viajar para Nova York e já havia pago toda a viagem, organizada há seis meses. Goianas disseram que tiveram os vistos cancelados. Goianas que ...

Brasileiras impedidas novamente de embarcar após prisão por malas trocadas relatam prejuízo de R$ 35 mil: 'Sonho interrompido'
Brasileiras impedidas novamente de embarcar após prisão por malas trocadas relatam prejuízo de R$ 35 mil: 'Sonho interrompido' (Foto: Reprodução)

Casal planejava viajar para Nova York e já havia pago toda a viagem, organizada há seis meses. Goianas disseram que tiveram os vistos cancelados. Goianas que tiveram malas trocadas por drogas têm visto americano cancelado As brasileiras Kátyna Baía e Jeanne Paolini, que foram presas na Alemanha em março de 2023 após terem suas malas trocadas por uma bagagem com drogas, relataram à TV Anhanguera, nesta quarta-feira (20), que tiveram um prejuízo de R$ 35 mil ao serem novamente impedidas de embarcar, desta vez para os Estados Unidos. Durante o embarque, as goianas descobriram que seus vistos americanos haviam sido cancelados. “Infelizmente, isso toca feridas muito profundas. A insegurança no Aeroporto de Guarulhos e a vulnerabilidade no despacho de malas fizeram mais vítimas. Desta vez, nos frustramos novamente e tivemos mais um sonho interrompido”, desabafou Kátyna Baía. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp O casal planejava viajar para Nova York e já havia pago toda a viagem, organizada há seis meses. Na terça-feira (19), ao tentarem embarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, foram informadas pela companhia aérea sobre o cancelamento dos vistos. “Parece brincadeira. Mais uma vez, estamos pagando o preço da nossa inocência. Sabemos que isso é consequência da falta de segurança no Aeroporto de Guarulhos e da má condução da Justiça alemã em informar as autoridades de outros países”, explicou Kátyna. “Nós conseguimos apenas respostas por e-mail informando que nossos vistos foram cancelados. Para solicitar um novo, precisamos agendar uma nova entrevista em Brasília”, completou Jeanne. LEIA TAMBÉM: Brasileiras que foram presas após malas serem trocadas são proibidas de viajar novamente após terem visto americano cancelado: 'Até quando?' Goianas presas na Alemanha após terem malas trocadas por bagagem com drogas iam passar 20 dias na Europa, mas estão detidas há quase 1 mês, diz Governo Brasileiras que foram presas na Alemanha após terem malas trocadas comemoram prisão de quadrilha: 'Vamos esquecer nossas dores' Brasileiras presas na Alemanha após terem etiquetas de malas trocadas por bagagens com droga contam como é o dia-a-dia na prisão: 'Acorrentadas pelos pés' O Consulado dos Estados Unidos, em nota, informou que a Lei de Imigração e Nacionalidade (INA) os impede de comentar ou compartilhar detalhes sobre casos individuais de vistos. Em nota, o Aeroporto Internacional de Guarulhos afirmou que questões relacionadas a embarques são de responsabilidade das companhias aéreas e não comentou as acusações sobre falta de segurança. Goianos que tiveram malas trocadas contam nas redes sociais que tiveram visto americano cancelado ao tentarem embacar para Nova York, Goiás Reprodução/Redes Sociais Em um vídeo publicado nas redes sociais, o casal reforçou que o cancelamento do visto está relacionado à prisão injusta que sofreram na Alemanha (assista abaixo). Nos comentários da publicação no Instagram, seguidores expressaram solidariedade e indignação com a situação. “Inacreditável! Muito injusto”, escreveu uma seguidora. Goianas presas injustamente na Alemanha são impedidas de embarcar para os Estados Unidos Presas injustamente Jeanne Paollini e Kátyna Baía e as duas no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo Reprodução/Redes Sociais e Reprodução/TV Anhanguera A Kátyna e Jeanne foram presas de forma injusta e contaram que chegaram a ser maltratadas pela polícia alemã após terem as malas trocadas. “Nós fomos presas de forma muito injusta, mal recebidas, maltratadas pela polícia alemã, injustiçadas, pagando já por 38 dias por um crime que não nos pertence. Se fôssemos cumprir o que a legislação de lá ordenava, iríamos ficar em média 15 anos, perdendo 15 anos da nossa vida e talvez não veríamos os nossos pais mais, os nossos amigos, a nossa pátria amada”, desabafou. Goianas presas na Alemanha após terem malas trocadas por bagagem com drogas são a médica veterinária Jeanne Paollini e a personal trainer Kátyna Baía Reprodução/Redes sociais A veterinária Jeanne ressaltou a importância da ação dos órgãos de segurança brasileiros de conseguir provas, com agilidade, que comprovem a inocência do casal. “Nós gostaríamos de fazer um agradecimento aqui a todos os envolvidos, que trabalharam juntos para mandar todas as provas pra polícia alemã, ao governo alemão. Nós sabemos que o envio desses vídeos foi fundamental para a nossa liberdade. Sem eles, provavelmente, nós iríamos pagar por um crime que nós não cometemos”, afirmou. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

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